terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Um para sempre.

Eu tentei derramar uma lágrima. Só uma. Mas não deu.

Os olhos se encheram, brilharam e deixaram a visão turva. Mas não chorei. Não que eu seja forte, menos ainda que tenha vergonha de chorar. Choro pra mim é alívio pra alma e pra um coração triste. É esvaziar todo um poço de mágoa ou rancor que possa existir. E foi por isso mesmo que não aconteceu.

Meu coração estava – e ainda está – totalmente cheio. Só que de alegria, de amor e de vontade de quero mais. Vontade essa que eu sei que vai ser real. Aliás, já está sendo. A reciprocidade e as amizades irão permitir. E eu tenho fé.

Despedir é impossível. Dizer, quem sabe, um ‘até logo’, pode até ser possível. Acompanhar com os olhos a partida aperta o coração, mas não entristece: Aguça as lembranças.

A certeza de que vai ser pra sempre é maior do que qualquer coisa. Dois anos se passaram antes que pudesse se tornar verdade. E agora eu quero essa verdade pra mim.


"Só o amor constrói pontes indestrutíveis..."