quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Ânimos alterados, silêncio descartado!

Ontem voltei da faculdade com os ânimos MEIO Alterados. Começou quase na hora de ir embora, quando não conseguia sequer deixar o laboratório em silêncio. Que fosse por um segundo,não dava! Tá, eu odeio mesmo o silêncio! Confesso que meu sonho é ter um pen-drive de cérebro. Colocar a melhor música, a qualquer momento. Diretamente na corrente sanguínea. Aposto que o raciocínio seria duplicadamente melhor. Mas, deixemos os sonhos de lado!

A seqüência veio na hora em que saímos, minha amiga de apê e eu, da entrada da bendita. Quando avistei duas criaturas sonolentas e jogadas no ponto do ônibus (que, por sinal, só passaria meia hora depois e eles já estavam lá há meia hora). Meu Deus, quase parei o carro com os pés, a fim de dar uma carona para meus amiguinhos! Quando a Brasília LS verde parou, belíssima por sinal (sem ironias, por favor!), logo gritei pelos respectivos nomes das figuras. Beleza! Missão cumprida. Boa ação do dia feita!

Seguimos numa boa, até que notei um “defunto” no banco traseiro. Até sugeri que fosse jogado numa parte do caminho, onde só tem mato e tal, mas não me deram muito papo! Eram os ânimos atacando.

Chegamos no apê (não todos, é claro!) e eu, como sempre acontece quando penso em música no meu quarto, comecei a procurar um jeito de NÃO deixar o silêncio dominar nem por um instante! Pois é, não encontrei. Se pelo menos eu tivesse caixinhas de som, até que dava pra fazer algo chiar. Porém, não havia nada. Nem sequer parecido!

Algo roncou no meu sistema e percebi que alimento era algo que cairia bem no momento. Criei uma gororoba qualquer e logo mandei pra dentro. Tudo bem, nem era uma gororoba assim, uma vez que minha mãe me visitou e isso faz com que eu coma bem por uns tempos. Ou um fim de semana.

Voltei ao meu quarto na esperança de acabar com o ócio de ouvir só o barulho da rua e dos vizinhos batendo as portas do prédio. Óbvio, sem sucesso! Iniciei, então, um papo com minha amiga de apê. Afinal,nada melhor para TENTAR substituir música do que uma boa conversa!.

Papo vai, papo vem, cd de fotos, musiquinhas no celular (graças a Deus, implantaram o mp3 nele!) até que.....acabou o assunto! Liguei meu pc e resolvi jogar um pouco para sustentar o vicio e acabei tendo que olhas as músicas. Claro, ?! Tédio, só barulho de carro, um fone que não parava no meu ouvido e uma bateria do celular que já tava beeem igual um maconheiro de carteirinha!
Me restava um ‘ai meu Deus!’ ou um ‘e agora, quem poderá me defender?’, mas preferi não usar.

Fiz melhor. Lembrei, nos quarenta e nove do segundo tempo, que moro quase em cima de uma loja de informática e que ainda me restavam alguns tostões na carteira. Fui até lá, com total conhecimento do meu saldo e do tanto que podia gastar e resolvi meu problema!

Com simples R$48, tenho música, vídeo e muito mais! Embora (quase)jornalista, diria que pareço até publicitária, falando assim! Afinal, se o assunto é solucionar, quem melhor que eles?!
Por isso, deixo aqui esse texto de agradecimento aos publicitários. Que incentivaram meu amigo a se unir à eles. Que foi quem quase me costurou a boca por não me calar. Que me fez tomar a decisão de gastar o que não podia. Que é um amigo solucionador. Bem Severino. Sem silêncio.