terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um trem, uma pauta, uma aventura.

É impressionante como a vida de jornalista nos leva à rumos estranhos.

Eu, que passei quase vinte anos - dos quase vinte que tenho - freqüentando a cidade em que meu pai nasceu e cresceu e minha mãe estudou, agora volto com um propósito diferente: o de investigar. Louca e impressionante, a tal história de ter uma boa pauta e um bocado de conhecimento sobre algo, realmente nos concede valores.

Ao perceber a condição em que vivem os seres humanos que dependem da água e do peixe para sobreviver, alimentar suas mulheres e filhos, não consegui mais ficar parada. Queria porque queria descobrir o porque de tanta 'falcatrua' e ganância. Uma Hidrelétrica que só existe para causar desnível, destruição seca e dinheiro. Muito dinheiro.

Embora seja um concurso e existam prêmios envolvidos, nada está me importando mais. Eu quero é descobrir mais. Descobrir e denunciar. Botar a boca no mundo pra melhorar a vida daqueles que a história eu conheço bem. Povo simples, trabalhador e sem perspectivas. O que restou, foi destruído. Por dinheiro.

Ainda não comecei, mas é preciso ter um start categórico. Com uma boa pauta, embarquei num trem e iniciei essa aventura. Que antes mesmo de começar, já iria dar "pano pra manga".

Começou. E não vai acabar tão cedo.



"Não há nada mais cruel no mundo do que tirar do trabalhador honesto seu sopro de esperança. A esperança é a única capaz de fortificar e manter firme a vontade de viver e de continuar. É preciso acreditar.".

domingo, 20 de setembro de 2009

Fechado para... Soluções?!

É, é isso mesmo. Como se não bastasse os enúmeros feriados e a baixa qualidade do ensino público, ainda suspenderam as aulas adiando, ainda mais, o tempo do saber. E o motivo? Ah, falha na saúde.

Enquanto era só notícia e só em outros países, ninguém se importava e dizia, à quem quisesse escutar, que estávamos preparados para recever todo e qualquer caso da nova gripe. Pois bem. O discurso foi lindo e as propagandas melhores ainda. Tudo tão lindo que estamos à beira de uma pandemia sem controle e sem previsão de conserto.

Juntando tudo e misturando na tijela da sociedade, temos um medo. Sim, medo e atraso. Os que estavam, até então, totalmente preparados, temem uma expansão descontrolada e encontram como solução, retardar tudo. Aulas, funcionamento de órgãos e até mesmo comemorações cívicas.

O país está no meio de uma crise que nada tem a ver com cifrões. Uma crise que afeta a parte que mais interessa aos cidadãos. A saúde.E quando o povo pergunta se ou quando terá fim, a resposta é sempre a mesma: “Ah, cancela tudo que a gente pensa e resolve depois...”.



PS: Escrevi esse texto em 7/08, só que não tava comigo. Daí peguei agora, dei uma mudada e postei! Acho que, pelo assunto, ainda tá valendo..!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pequena junina.

Ela pediu, eu faço.

Claro que faço. Afinal, ela é metade de mim. Parte do meu ser e do meu sangue que, dia após dia, cresce e aparece. Aparece pro mundo, pra vida, pra ela mesma.
Amor é pouco pra descrever o que vivemos. Somos cinco inseparáveis, mas tem algo de diferente que me liga à ela. Não sei se são os dois meses de diferença, mas... Sei lá. É tanta vontade de viver - e viver bem, diga-se de passagem - que parece que saimos de um mesmo útero. Mas, se pensar bem, saímos!

Primeiro a mãe dela, depois a minha. Primeiro eu, depois ela. Abril, depois Junho. E, acredite, não há nada mais bonito que passar a infância inteira bringando, arrancando os cabelos e rir de tudo isso quando se cresce. Passar as férias na casa do vovô e muuitos fins de semana. Em Julho era Tio Carlinhos, com certeza, mas a gente gostava mesmo era de Dezembro. Não tinha praia, areia nem nada disso. Era terra, sol, cachoeiras e amor. Muito amor.

Hoje eu digo com prazer o TANTO que eu me orgulho dela. O tanto que ela me ensinou com sua história de vida. Com suas dificuldades, manias, bizius. Com seu ombro, ouvidos, cérebro, e todo o organismo de amiga. Sim, somos melhores amigas. E pra sempre.
Ah... quem é ela? Pollyara Cremasco. Minha prima!

Dois seres com um só coração.

Te amo, macaca!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E agora, José?!

Sim. Deve ter sido isso que o nosso querido Belchior pensou quando, ligando os noticiários brasileiros, viu que sua festa havia acabado e o povo todo sumiu. Afinal, não se pode nem sumir um pouquinho, que o mundo inteiro se desespera. O mal, é precisar sumir pra isso.

Durante anos, foi um ícone musical. Apoiou ONGs e campanhas contra todos os males do mundo, e nem ocupou sequer uma página inteira no jornal. Daí resolveu mudar. Sumir um pouquinho, mudar os ares, sem maiores intenções. Apenas para espairecer.

Mas não! Não lhe é permitido nem fugir do alvoroço das cidades, que lá vem a internet, os jornais e até mesmo o Fantástico – que despencou a repórter Sônia Bridi da França ao Uruguai, só para descobrir o paradeiro do músico -, querendo derrubar sua paz.

Em meio à corrente dúvida sobre a morte de Michael Jackson e sua disparada póstuma em tudo quanto é canto do mundo, resta-nos uma dúvida: Será que o sucesso morre com o tempo – mesmo sem precisar morrer – ou ele nasce quando aqueles que sempre o buscaram, resolvem desistir?

E agora, José?