sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pequena junina.

Ela pediu, eu faço.

Claro que faço. Afinal, ela é metade de mim. Parte do meu ser e do meu sangue que, dia após dia, cresce e aparece. Aparece pro mundo, pra vida, pra ela mesma.
Amor é pouco pra descrever o que vivemos. Somos cinco inseparáveis, mas tem algo de diferente que me liga à ela. Não sei se são os dois meses de diferença, mas... Sei lá. É tanta vontade de viver - e viver bem, diga-se de passagem - que parece que saimos de um mesmo útero. Mas, se pensar bem, saímos!

Primeiro a mãe dela, depois a minha. Primeiro eu, depois ela. Abril, depois Junho. E, acredite, não há nada mais bonito que passar a infância inteira bringando, arrancando os cabelos e rir de tudo isso quando se cresce. Passar as férias na casa do vovô e muuitos fins de semana. Em Julho era Tio Carlinhos, com certeza, mas a gente gostava mesmo era de Dezembro. Não tinha praia, areia nem nada disso. Era terra, sol, cachoeiras e amor. Muito amor.

Hoje eu digo com prazer o TANTO que eu me orgulho dela. O tanto que ela me ensinou com sua história de vida. Com suas dificuldades, manias, bizius. Com seu ombro, ouvidos, cérebro, e todo o organismo de amiga. Sim, somos melhores amigas. E pra sempre.
Ah... quem é ela? Pollyara Cremasco. Minha prima!

Dois seres com um só coração.

Te amo, macaca!