Eu tentei derramar uma lágrima. Só uma. Mas não deu.
Os olhos se encheram, brilharam e deixaram a visão turva. Mas não chorei. Não que eu seja forte, menos ainda que tenha vergonha de chorar. Choro pra mim é alívio pra alma e pra um coração triste. É esvaziar todo um poço de mágoa ou rancor que possa existir. E foi por isso mesmo que não aconteceu.
Meu coração estava – e ainda está – totalmente cheio. Só que de alegria, de amor e de vontade de quero mais. Vontade essa que eu sei que vai ser real. Aliás, já está sendo. A reciprocidade e as amizades irão permitir. E eu tenho fé.
Despedir é impossível. Dizer, quem sabe, um ‘até logo’, pode até ser possível. Acompanhar com os olhos a partida aperta o coração, mas não entristece: Aguça as lembranças.
A certeza de que vai ser pra sempre é maior do que qualquer coisa. Dois anos se passaram antes que pudesse se tornar verdade. E agora eu quero essa verdade pra mim.
"Só o amor constrói pontes indestrutíveis..."
O pra sempre é logo ali, viva o agora que é mais real e instigante...
ResponderExcluirBelíssimo texto, como haveria de ser, tratando-se de algo escrito por ti.
Sou seu fã!