terça-feira, 1 de setembro de 2009

E agora, José?!

Sim. Deve ter sido isso que o nosso querido Belchior pensou quando, ligando os noticiários brasileiros, viu que sua festa havia acabado e o povo todo sumiu. Afinal, não se pode nem sumir um pouquinho, que o mundo inteiro se desespera. O mal, é precisar sumir pra isso.

Durante anos, foi um ícone musical. Apoiou ONGs e campanhas contra todos os males do mundo, e nem ocupou sequer uma página inteira no jornal. Daí resolveu mudar. Sumir um pouquinho, mudar os ares, sem maiores intenções. Apenas para espairecer.

Mas não! Não lhe é permitido nem fugir do alvoroço das cidades, que lá vem a internet, os jornais e até mesmo o Fantástico – que despencou a repórter Sônia Bridi da França ao Uruguai, só para descobrir o paradeiro do músico -, querendo derrubar sua paz.

Em meio à corrente dúvida sobre a morte de Michael Jackson e sua disparada póstuma em tudo quanto é canto do mundo, resta-nos uma dúvida: Será que o sucesso morre com o tempo – mesmo sem precisar morrer – ou ele nasce quando aqueles que sempre o buscaram, resolvem desistir?

E agora, José?