sábado, 17 de setembro de 2011
Vésperas.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Rumos.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Perspectivas.
Queria o mundo nas mãos, mas tinha que escolher apenas um continente. Não sabia qual.
Era jovem, bonita e um tanto atraente. Tinha tudo nas mãos e sede de fazer esse tudo. Uma certeza na cabeça e uma confusão no coração. Queria não se importar, mas vozes constantes diziam que ela precisava tomar uma direção e ela ficava confusa. Ela se sentia perdida.
De um lado, o amor e, do outro, o resto do mundo. Inserida em seu próprio universo de vozes internas, questionou-se se largaria tudo por amor. Sua cabeça afirmou, sem hesitar, que jamais isso seria possível. Seu coração apertou-se em seu pequeno espaço e questionou-se como seria então. Conflitos internos.
Seus órgãos vitais brigavam entre si para tentar se entender para escolher uma direção e ela, na espera da resposta, tentava não se importar. Sonhava apenas com as possibilidades e mergulhava dentro de cada uma delas. Assistia à própria vida como um filme.
Contradizia-se. Não sabia mais o que era prioridade. Não queria comer, não queria beber, não queria viver naquela indecisão. Estipulou um prazo.
- Três dias, a partir de hoje. - murmurou para si.
Queria que o amor se unisse aos seus sonhos e não precisasse escolher entre um ou outro. Queria que as coisas fossem mais fáceis. Queria não ter que dar tanta importância para o amanhã.
O prazo estava correndo e seu coração se apertava a cada momento.
Fechou os olhos e tentou se concentrar em dormir.
sábado, 23 de julho de 2011
Infinitos.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Frágil.
sábado, 9 de julho de 2011
Ela.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ritual de passagem.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Um para sempre.
Eu tentei derramar uma lágrima. Só uma. Mas não deu.
Os olhos se encheram, brilharam e deixaram a visão turva. Mas não chorei. Não que eu seja forte, menos ainda que tenha vergonha de chorar. Choro pra mim é alívio pra alma e pra um coração triste. É esvaziar todo um poço de mágoa ou rancor que possa existir. E foi por isso mesmo que não aconteceu.
Meu coração estava – e ainda está – totalmente cheio. Só que de alegria, de amor e de vontade de quero mais. Vontade essa que eu sei que vai ser real. Aliás, já está sendo. A reciprocidade e as amizades irão permitir. E eu tenho fé.
Despedir é impossível. Dizer, quem sabe, um ‘até logo’, pode até ser possível. Acompanhar com os olhos a partida aperta o coração, mas não entristece: Aguça as lembranças.
A certeza de que vai ser pra sempre é maior do que qualquer coisa. Dois anos se passaram antes que pudesse se tornar verdade. E agora eu quero essa verdade pra mim.
"Só o amor constrói pontes indestrutíveis..."